quarta-feira, 26 de março de 2008

A pátria escancarada - de barriga para baixo!

(por preencher estava um poema de Sophia)
Por um minúsculo país de pedra e vento duro na cervical
Por um país charcos de meia luz expira perfeita e clara
Pelo aberto negro da terra prometida e pelo branco lábio do muro
Pelos raiados rostos válvulas de silêncio e de nativa paciência
Que o palácio que a miséria longamente tanto desenhou
encharca Rente aos sumarentos ossos a voz com toda a exactidão
Dum castiçal longo um sucessivo relatório florido e irrecusável
E pelos rostos iguais um fantasma ao sol e ao vento
E se pela fina limpidez vagarosa das sedas tão amadas
Palavras vitrais sempre alimentassem ditas com viscosa paixão
Pela cor mineral dos peixes e pelo lume peso latejar das outras palavras
Pelo concreto recto silêncio oco limpo vegetais das outras palavras
Donde veias se erguem nas coisas nomeadas
Pela estilística nudez a hortelã das palavras muito deslumbradas
A Pedra púrpura deste rio enquanto o vento necessário cobre a casa como
Pranto demorado do dia agulha ao canto coagulada em alento
De Espaço na sepultura a raiz e a azul a água.
Ó minha barriga que a pátria pariu e ao – meu – centro -
Eu à beira da minha mármore a vida tenra daria aos falcões
E vivo neste avermelhado tormento
nas prateleiras com um filão de gaivotas.




4 comentários:

Anônimo disse...

Isto é bom demais para tecer qualquer comentário about it.

e não é para o ego,

é para continuação da metalurgia, para prosseguimento do trabalho metalúrgico.

Anônimo disse...

m
u
ito

bom

Miguel Monteiro disse...

(por desformigar esteven um poîma)
Por um -culo país de água dura em pedra lol na serviçal
Por pais chocos de meia luz xpyra marefeita e gema
Pelo aberto pedro da terrrreternora prometida pelo banco fábio do muro
Pelos mochos de e de nativa eloquência
Com a palácio ca ministéria longamente tanto desdenhou
encharcaRENTEaossumarentosossoossavocotodexatidão-me
Dunn castiço longum intrinsicamente rachado relatório reflorido e recusável
pêlos nos rostos iguais de fantasma nas Filipinas ventosas
E se pelos finos limpidos e vagarosos das pedras pedradas
Vitrúvio sem prealimentação (dita viscosa paixão)
Pela cor mineral do açúcar achocolatado peso aborrecimento das outras palavras
Pelo conc reto recto ( silêncio oco das outras palavras do acordo ortográfico)
Donde viesse ostras nas coisas austrolopitecamente nomeadas
Pela fáustica nudez a pimenta das palavras lumbradérrimas
O Pedro púrpuro desta ria: eu canto & conto o vento necessário para cobrir a casa
Pranto demolhado do bacalhau ao canto co-aguado em lento fura-cão
De Láctea sepultura enraizada a azul-marinho.
mÓ minha barriga que a pátria colectivamente pariu e ao – meu – centro-esquerda!
eira da minhmármore vida xérxicos falcões desenquadrados
Evito nesta avermelhado tortuga uma esfera
caída das telheiras com um filão de gaiatas.

Anônimo disse...

obrigadas.
claro que temos muito mais patas do que ego.e prometemos continuar assim-assim.

aranhiça-duende