segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Regresso.


(para ampliar, clique na imagem)

no início eram 3 aranhiças. nasceram para a selva no equinócio de 2007, paridas num blog, mas há algum tempo que eram hologramas a sonhar-se todas as noites a si mesmas. raptaram-se mais aranhiças. depois vieram os elefantes...

aranhiças & elefantes: não somos um movimento poético. a ser, um desequilíbrio de palavras, imagens e sons. um não-lugar para quantas as vozes que quiserem habitar uma casa sem ventrílo-u-c-o-s.
tudo é POEMACTOM, por que a poesia des-TECE-SE.COM mãos e patas, trombas e narizes, olhos e orelhas, e todas as PRÓTESES possíveis.
nessa teia, sempre incompleta, sempre em processo, criar fendas nas formatadas com que nos põem a desOLHAR o mundo.


2 comentários:

Ed Ude. disse...

- A orelha cortada do Van-Gogh estará atenta...
- Crescei e desmultiplicai o recente teorema da literatura portuguesa, e-não-só...

Hugo Milhanas Machado disse...

E eu por cá andarei, a escangalhar na teia! Abraço,