quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
E há umA velha galinha no velho céu azul, entre os dois anões que vivem e morrem nas costas
de uma poltrona e roubam fruta e dão trincas na Carroça na colina.
Como se, na presença do mar, lambessem as redes e a remendada vela de guizos à cabeça
e concertinas
falavam de coisas sem fim e dos muitos significados das folhas
Entre a interminável tempestade de vontade,
A cadeia da galinha e do céu turquesa
dizem a vontade e muitas vontades, e do vento,
que as tendas são provisórias trazidas para baixo
para um abaixo do beiral do telhado das cartas que o matemático admirava,
porque a prosa era sentimental
em cinquenta segundos os pÚemas da mansão das medusas
de que a tempestade, para a fazenda de um rodado vestido,
é atracar a surdez que a caveira ganha ao sol.
Aplainando: Como se passaram ###. Não,
o-deixa-estar-tísico ronda as crias aguando a voz que está sob o beiral.
a lâmina Não se fala,
no prolapso o som que ouvimos Nesta conversa, o som Das coisas e dos seus movimentos: o imperturbável viveiro do outro ser vinca Um monstro na véspera que se desloca
pelo pasto de uma estação turquesa rodada
a cem quilómetros do clarão.
´´´´´tempera´´´´´´´´´´´´´´´´´´
Na cintura um boletim do ministério comunica
Que há muita paz´´´´´´´´´´´´´´E que a maioria das metamorfoses ´´´´´´´ é um desatino
tardam as nuvens
a propósito, a palma da minha mão tem um cavalo marinho a afiar as naifas nas orelhas.
Silent Solace: abortar.
É amarelo e antigo aquele farol
infinitamente para dentro tenho a vaga impressão que a certa altura Nesta conversa
o beiral a-l-a-g-a e tem colecções de formigas.
A velha galinha e o velho céu azul,
Entre os dois que vivem e morrem --
As trincas de Carroça na colina.
Como se, na presença do mar,
É secar as redes e a remendada vela
E falava de coisas sem fim,
Entre a interminável tempestade de vontade,
Uma vontade e muitas vontades, e do vento,
Dos muitos significados nas folhas,
Trazido para baixo para um abaixo do beiral do telhado,
de que a tempestade, para a fazenda,
A cadeia da galinha e do céu turquesa
Como se passaram ###.
Não é uma voz que está sob o beiral.
Não se fala, o som que ouvimos
Nesta conversa, o som
Das coisas e os seus movimentos: o outro ser,
Um monstro que se desloca pela turquesa rodada.
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
a poética do espaço
domingo, 18 de janeiro de 2009
Fazemos nós um lugar para além
Atrás da luz e palavras que não podes desprezar,
Mas para além o agitado ouvir
Até que alguém realmente se encontra para fora.
(Ou então dizemos) que no final
Falamos
a literal litania
A menção depois.
mas é por onde se entram muito bem longe
.
.
.
passarinho de papel
sob
montanha de alumínio
Revelação
sábado, 17 de janeiro de 2009
deslibelinhizar
uma libelinha
alimenta-se de girinos e instituições
planas
no vazio fusiforme
das cabeças temporárias
libelinha
na confusão das vozes
uma libelinha plana
perpendicularmente acima
das cabeças.
antónio alfredo
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
ensaio sobre a
ensaio sobre a #03(do dia ao contrário onde estava a )
um dia a vai devorar a noite para que possa ser a a noite inteira
agora estou só a falar e a dizer: é a que está a mais nisto tudo. é a que está no início e no fim. não está por acaso que os olhos a vêem no lugar para que olham. e para onde eles olham é onde está o fundamento, a como incontido o segredo que brota. tenho a como o fundamento que descobri e através dele é como falo quando tenho que falar e dizer dela o que não consigo mais não dizer. e a noite no princípio do fundamento antes da é o que está antes de mim e da . um lugar secreto de depois também onde pensamos que estamos e que é . estou simetricamente perante a que é toda para que a veja o mundo e que me obriga a falar dela porque então se não morro de não a dizer. e dito assim, eu queria um lugar só para a como quando titãs se encontram no espaço e ficam no lugar delas suspensas para que existam e as vejamos e para que a tenha o lugar dela, onde ela estivesse se não fosse aquilo tudo já o que foi. e estivesse de estar tanta e tanto que fosse demais se acaso ela pode ser a mais. eu queria um lugar em que ela fosse toda só um mundo. a a transbordar pelo universo dentro, não para fora, ele ainda mais de ser outra vez da ser a terra a singrar contra os meus olhos que vão contra a que vejo. vejo tanto a que não sei ver mais nada. há uma que é a que vejo e que é de que não consigo falar. mas nas palavras que digo sobre a , estou a dizer sobre a que não disse, que é onde eu estou sempre nessa quando estou em silêncio. se fosse a uma dessas coisas. silêncio que é onde está a agora no seu preciso lugar: é na que estou por fim quando fecho os olhos e não os abro mais. se vir a quando fechar os olhos, posso morrer e não ver mais nada.
e4
poemacão
porta-luvas, negro-espuma
late, late, levemente
late três vezes sem saber
espuma-te o pelo,
raivoso.
espuma-te a narina
um odor
louca espuma de pudor
ed Ude
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
experimenta
s para quebrar como se
tudo não estivesse já que
brado e tudo estivesse já
quebrado e experimenta [tu]
sse com magias feitas alq
uimias velhas infeitas de
sfeitass alagadas em poder
idão. temos nomes nos.
domingo, 11 de janeiro de 2009
ensaio sobre a beleza
ensaio sobre a beleza #03(do dia ao contrário onde estava a beleza)
um dia a beleza vai devorar a noite para que possa ser a beleza a noite inteira
agora estou só a falar e a dizer: é a beleza que está a mais nisto tudo. é a beleza que está no início e no fim. não está por acaso que os olhos a vêem no lugar para que olham. e para onde eles olham é onde está o fundamento, a beleza como incontido o segredo que brota. tenho a beleza como o fundamento que descobri e através dele é como falo quando tenho que falar e dizer dela o que não consigo mais não dizer. e a noite no princípio do fundamento antes da beleza é o que está antes de mim e da beleza. um lugar secreto de depois também onde pensamos que estamos e que é beleza. estou simetricamente perante a beleza que é toda para que a veja o mundo e que me obriga a falar dela porque então se não morro de não a dizer. e dito assim, eu queria um lugar só para a beleza como quando titãs se encontram no espaço e ficam no lugar delas suspensas para que existam e as vejamos e para que a beleza tenha o lugar dela, onde ela estivesse se não fosse aquilo tudo já o que foi. e estivesse de estar tanta e tanto que fosse demais se acaso ela pode ser a mais. eu queria um lugar em que ela fosse toda só um mundo. a beleza a transbordar pelo universo dentro, não para fora, ele ainda mais de belo ser outra vez belo da beleza ser a terra a singrar contra os meus olhos que vão contra a beleza que vejo. vejo tanto a beleza que não sei ver mais nada. há uma beleza que é a que vejo e que é de que não consigo falar. mas nas palavras que digo sobre a beleza, estou a dizer sobre a que não disse, que é onde eu estou sempre nessa beleza quando estou em silêncio. se fosse a beleza uma dessas coisas. silêncio que é onde está a beleza agora no seu preciso lugar: é na beleza que estou por fim quando fecho os olhos e não os abro mais. se vir a beleza quando fechar os olhos, posso morrer e não ver mais nada.
Sandra g.d.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Maria vai com as outras
numa bela tarde de janeiro
e pela noite dentro
maria vai com as outras
numa bela tarde e pela noite dentro
maria vai com as outras
arde
vai com as outras
contra a noite dentro dos mecanismos pulsatórios
onde nunca lhe fora permitido não um protagonismo
mas algum contra agonismo maria
vai com as outras
maria
e as outras vão com a vontade e com a força
maria contra a sentença da forca da vontade
maria vai
com as outras marias
maria vai com as outras
vai com traz as outras maria
s com trabalho mas vai com
todo o baralho contra os jogos genéricos viciados.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Quando mentes com todos os dentes
Sentes que és dentes quando mordes
Quando mordes com todos os dentes
Sentes que és tinta quando pintas
Sinto que sou destes quando me apontam
A ponto de sentir que sou destes
Quando consinto que destes sou só
E sinto que desminto quando me dói
Sentes que és gente e que te sente
mas é mentira.