algumas dúzias de palavras calçam-se se é tarde mas não é tarde e eu ponta peio-as e elas apeiam.às dúzias. e correm para aí.às dúzias. e espirram. e saltam-lhes as letras do nariz. e caem todas no chão descalças. e ele vai com as mãos d'ossos apanha as letras e põe na orelha. e faz ouvidos de marc a dor. e eu olho e só vejo: as letras a passear a passear de um olho para o outro. e ele olha e as letras
as saltam-me
o corpo saltitam nas pernas e sobem são esparguetes descalços que mentram no nariz são cadáveres esquisitos. esses mesmo. esses aí. que ech plodem. que implodem. esses, esses aí.
PANO DE FUGA: VOCÊ está AQUI. por favor colabore! NAO ENTRE EM PÂNICO!
este blog é um pano onde cada pessoa animal ou assim-assim deixa o seu borrão que se vai espalhaaandooo...sobre os borrões já tecidos pelas aranhiças, elefantes e/ou qualquer pessoa, animal ou assim-assim. pedimos uma mãozinha, uma patinha ou qualquer ajudinha,PARA *ESCANGALHAR os poemas e outros artefactos da linguagem! a ideiadestepanoé tecida CIRCULARMENTE assim :
1. as aranhiças, elefantes e colaboradores postam um poema 2. as aranhiças, elefantes e colaboradores escangalham esse poema 3. a pessoa,animal ou assim-assim pega nesse poema e escangalha-o também, e lança-o na "teia" correspondente ao post desse poema-base (que muitas vez não existe,porque já foi escangalhado interna/anterior mente) 4. as aranhiças, elefantes, pessoa, animal ou planta voltam ou não a escangalhar o poema-escangalhado 5. assim sucessivamente 6.*ESCANGALHARé uma técnica ancestral que consiste em alterar os poemas-base, isto é: acrescentar-lhes palavras, versos, imagens e/ou retirar-lhes palavras, versos imagens, em suma, ESCANGALHAR é destruir e/ou (re)criar.
para mais info-acções, consulte o desregulamento em:pano de fuga
Um comentário:
algumas dúzias de palavras
calçam-se se
é tarde
mas não é tarde
e eu
ponta
peio-as
e elas apeiam.às dúzias.
e correm para aí.às dúzias.
e espirram.
e saltam-lhes as letras do nariz.
e caem todas no chão descalças.
e ele vai com as mãos
d'ossos
apanha as letras e põe na orelha.
e faz
ouvidos de marc
a
dor.
e eu olho e só vejo:
as letras
a passear
a passear
de um olho para o outro.
e ele olha e
as letras
as
saltam-me
o corpo
saltitam nas pernas
e sobem
são esparguetes descalços
que mentram no nariz
são cadáveres esquisitos.
esses mesmo. esses aí.
que
ech
plodem.
que
implodem.
esses, esses aí.
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