sábado, 24 de maio de 2008

Gatilhos, de te ver pular para fora da minha paleta. Ignições que ainda ignoras, cor seca.
Regaste-me de ausências. O vento marca a incerteza e abana a era que se mascara de mim.

Ricardo Agnes

2 comentários:

maria pragana disse...

Desarmada, pendurada na paleta das fugas, qualquer das tonalidades me assenta bem e será apagada pelo vento. Resgata-me das ausências, sai de trás da máscara de botânico, deixa que regue a chuva as flores secas sem cor.

Filipe Madeira disse...

Entretecidas presenças ausentes
Alimentadas por uma chuva imaginada do regador por criar. Como pode estar bem? Afagas-me as folhas e desidratas o caule para nutrir a raiz parasítica. E o vento leva com ele os pequenos pedaços desfeitos em conceitos de viveres imperfeitos